Manoela participará do painel de Egressos na Estácio, no dia 27, às 10 horas e vai falar sobre a própria experiência acadêmica e profissional. Ela escolheu ser jornalista em torno dos 11 anos de idade, pretendia ser correspondente de guerra e escrever vários livros. Quando chegou a hora do vestibular ela mudou de idéia, não quis arriscar o jornalismo porque a relação de candidato por vaga na UFSCera de 20 para 1. Decidiu se inscrever para Letras e passou. ”Eu ainda queria ser jornalista, mas sem abandonar o que eu tinha iniciado.” E então, resolveu encarar dois cursos ao mesmo tempo. Estudava Letras de manhã e às vezes à tarde naUFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e à noite, jornalismo na Estácio
A ex-aluna considera o diploma fundamental e pensa que para ser jornalista é preciso ter afinidade com a língua. “Sinceramente, acho que a profissão está banalizada, com muitas pessoas sem conhecimento falando besteiras por aí. Isso me envergonha. Sou formada em Letras Português e não acho que poderia ter assumido os cargos que tive como jornalista até hoje se não tivesse passado pela faculdade de Comunicação Social. É necessário conhecimento específico e o Jornalismo tem especificidades que não dá para aprender dentro de uma redação”, enfatiza.
Ferramentas da Internet
As mídias sociais como twitter e têm sido muito exploradas e cada vez mais usadas pelos jornalistas como fonte de informação, procura de pautas e também para divulgação. Na opinião de Manoela os blogs funcionam de forma positiva, principalmente para assessoria de imprensa por causa da especificidade. Apesar disso ela vê um problema: “As informações equivocadas, são divulgadas com maior frequência do que pensamos."
A faculdade e o mercado
Manoela já trabalhou em vários veículos de comunicação, mas ainda assim acredita que o mercado catarinense é muito fechado, com poucos veículos e, por isso, poucas vagas. Outro problema que aponta é a falta de foco profissional e conhecimento de mercado dos "focas" (recém-formados). Para os estudante ela dá uma dica - “Jornalismo é uma daquelas profissões que tem que amar, porque uma coisa é fato: os obstáculos são diversos e maiores do que se imagina. Portanto, tem que ter 'estômago de ferro' para suportar e continuar. Quer dizer, vocês vão chorar, vão gastar dinheiro em um gastro, vão espernear e querer gritar... Mas passa! Além disso, tem que ter certeza, pois você é responsável pelo que escreve e diz. Queira muito, tenha coragem e certeza do que faz!”.
Breve Currículo
Manoela Hoffmann – Licenciada em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina e Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade Estácio de Sá Santa Catarina. Atuou como professora de redação e literatura brasileira e possui experiência como revisora de textos. Como assessora de imprensa atuou na Prefeitura Municipal de Florianópolis, na Palavra Comunicação e Del Mondo Estratégias de Comunicação, atendendo clientes de diversos ramos como turismo, entretenimento, varejo, construção civil, indústria têxtil e saúde. Produziu programas como Box 32 (TVCOM) e Espaço Lojista (RIC), além de revistas e informativos institucionais para diversas empresas catarinenses. Hoje atua na Apoio Comunicação + Marketing atendendo associações e empresas da Grande Florianópolis.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Manoela Hoffman é presença confirmada
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