Alissa Azambuja fez parte da primeira turma de jornalismo da Estácio e será uma das participantes do primeiro painel de egressos da 1ª Semana Catarinense de Jornalismo, marcando presença no dia 27, às 10h.Antes de iniciar na vida acadêmica ela pensava em fazer algo na área da saúde, entrou no jornalismo por acaso. Assim que começaram as aulas ela desistiu da antiga idéia, pois tinha se apaixonado pelo curso. Trabalhou na agência de comunicação da Faculdade durante nove meses, foi repórter editora e fotógrafa do jornal Expresso de Sá e também alimentava o Apuração - extinto site de notícias da agência. Segundo Alissa, o acadêmico deve buscar se envolver com as atividades do curso desde as primeiras fases, pois já começa a manter contatos e conhecer mais sobre a profissão.
Assim que terminou a graduação, a jornalista ficou desempregada durante oito meses e nesse tempo entregou currículo em diversos lugares e também manteve os contatos que já possuia. Através de uma colega, com quem tinha trabalhado na rádio UDESC, veio a indicação para uma vaga na RBS, empresa em que está até hoje. “Se eu pudesse dar uma dica aos acadêmicos seria: Mantenham os contatos. Quanto ao mercado, tem espaço pra quem quer, tem é que correr atrás. Muitas coisas aconteceram na minha vida profissional por causa dessas pessoas que eu conheci na faculdade. É muito importante ter portas abertas.”
As mídias sociais e o diploma
A Internet é uma ferramenta fundamental para Alissa, inclusive o tema do TCC foi a produção de um site para quem deseja fazer intercâmbio. “Acho muito importante o uso das novas mídias. Eu não tenho blog, nem twitter por falta de tempo, mas acompanho alguns. Para o jornalismo também acho legal, às vezes é nesses meio que busco pautas".
Alissa acredita que a não obrigatoriedade do diploma tenha atrapalhado o mercado e os formandos. “É mais fácil para algumas empresas contratarem pessoas que não são formadas porque não precisam pagar o piso salarial, acho o diploma muito importante. A prática não é tudo. Na faculdade aprendemos as técnicas e discutimos questões de ética. Quem não é diplomado até consegue exercer a profissão, mas acho que deveriam fazer o curso”, enfatiza.
O exercício da profissão
Atualmente, Alissa é produtora do Programa Estúdio 36 e repórter da TVCOM. Também está cursando a primeira fase de direito, e diz ter voltado a estudar por sentir falta de conhecimento e da vida acadêmica. O que mais marcou a vida profissional dela foram as chuvas e catástrofes que atingiram Santa Catarina em novembro de 2008. "O desastre em si, a cobertura que fiz como repórter e intensidade do trabalho" conta.

0 comentários:
Postar um comentário