quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Diploma é tema de último debate


Para fechar a Semana Catarinense de jornalismo, nada melhor do que a discussão do momento: diploma de jornalista. O convidado da vez foi o presidente da Federação Nacional de Jornalistas Sérgio Murilo de Andrade. O Presidente é formado em jornalismo pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) , estava, ao lado de Paulo Scarduelli, na equipe de lançamento do jornal Diário Catarinense e já foi duas vezes Presidente do Sindicato dos jornalistas de Santa Catarina e agora cumpre o segundo mandato na FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas).

O primeiro assunto foram as dificuldades que um sindicato enfrenta. “Os funcionários são vistos como bandidos e encrenqueiros que ficam bebendo uísque à custa dos outros”, destaca. No entanto, isso é mito. Segundo Andrade, só quem trabalha em determinada profissão percebe o quão é importante um sindicato ou conselho. “Se o empresário que contrata o jornalista quebrar, o Sindicato vai junto”, acrescenta. 

Hoje, no Brasil, existem 31 Sindicatos de jornalistas. Um para cada estado e mais quatro. Somando os jornalistas filiados, tem-se um total de 40 mil pessoas, e acredita-se que haja aproximadamente mais 30 mil jornalistas, formados ou não, que não são associados aos sindicatos.

Na oportunidade, Sérgio Murilo mostrou a platéia um anúncio encontrado no site Google, que oferecia um curso rápido de jornalismo por R$ 40 e questionou se quando alguém vai ao dentista, procura um que não tenha formação por ser mais barato, ou até mesmo um advogado. “Pelo contrário, se um pai, por mais pobre que seja, vai matricular um filho, procura uma escola que tenha professores formados e podem educar muito bem a criança. Se um professor, que cuida de 40 crianças precisa ter conhecimento e ser formado, o que dizer de um jornalista que escreve para milhões de pessoas?”, argumenta.

Um ponto positivo, é que os empresários continuam contratando jornalistas com diploma, porque o público desse empresário tem a consciência de que é preciso um diploma. “Na redação não há um “talentômetro” que define se alguém sem diploma é bom ou não”, enfatiza.

Outro caso apresentado por Sérgio Murilo é a questão de um radialista analfabeto que quer a carteira de jornalista porque o patrão o contratou como jornalista e acredita que ele seja. “Esse talvez seja o sonho de consumo de muitos empresários, a continuidade da não obrigatoriedade do diploma e nenhuma outra regra, para que possam fazer o que bem entenderem”, comenta. Sérgio disse ainda que “o principal prejudicado é o cidadão brasileiro, que não vai ter notícias de qualidade”, lamenta.

Segundo Murilo, o próprio Ministério do Trabalho se confunde com a lei presente na constituição brasileira que deixa clara a liberdade de expressão, mas não consegue perceber que isso existe mesmo com o diploma, tomando, por exemplo, os formadores de opinião como economistas que tem um espaço no jornal sem precisarem de diploma jornalístico.

O jornalista acredita que do jeito que estava, poderia continuar e dar certo sem precisar de um conselho de jornalismo. “O modelo que temos no Brasil é o melhor para nossa situação, não quero fazer como na Inglaterra onde que decide quem entra na redação é o presidente da Federação”, salienta. Murilo acrescenta que o que falta são escolas de qualidade para formar bons profissionais.

Para finalizar, o jornalista fez um apelo aos estudantes e jornalistas para que se mobilizem para, juntos, mudarmos a situação. Os responsáveis pela profissionalização do Jornalismo é o ensino, são as escolas”. Segundo ele o investimento na profissão foi desprezado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao aprovar a não exigência do diploma.

Um projeto que requer a obrigatoriedade do diploma pode ser votado ainda hoje pela Comissão de Constituição de justiça e Cidadania da Câmara.


Texto: Ana Brambilla e Leila Martins
Foto: Thiago Marthendal

sábado, 31 de outubro de 2009

Diário Catarinense terá projeto gráfico reformulado

Quem acompanhou a palestra de Nilson Vargas nesta quinta -feira,(29) pode conferir em primeira mão a mudança que vai acontecer no Diário Catarinense. A nova cara do jornal elimina fios da capa, além de sacadas gráficas nos editoriais, menos tempo e mais informções, reestruturou a redação e trocou posições de editores. O Diário Catarinense deverá ser mais eclético.Esse novo modelo pretende ser mais humano,não esquecendo das questões que precisam ser mostradas para o leitor a respeito da política e economia de forma clara e sem máscaras. Provavelmente esse novo projeto será lançado em novembro. o objetivo é fazer que as pessoas contem mais com o jornal. Além disso o Grupo RBS TV tem futuros planos para incluir blogs, uma possibilidade que está sendo analisada.

Nilson Vargas é formado em Jornalismo pela UFSM, com especialização em Teoria da Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero, de São Paulo. Trabalhou na área de assessoria e consultoria de comunicação empresarial, atendendo empresas como Cônsul, Brastemp, Natura e Tubos Tigre. Foi Editor Executivo da Revista Amanhã - Economia e Negócios. Na Revista Veja, foi Sub-Editor de Economia e Negócios e Editor para as áreas de Internet e Economia, até abril de 2002. Integrou a equipe que desenvolveu o projeto gráfico e editorial do Jornal Diário de Santa Maria, onde tornou-se Editor-Chefe.Em sua vasta experiência em 2006 também trabalhou no Jornal A Notícia, em Joinville, Santa Catarina e por um ano trabalhou no Jornal  Zero Hora, Porto Alegre. Atualmente é Editor - Chefe do Diário Caterinense desde Junho de 2009.

Nilson diz que jornalista é que nem obstetra, pois uma crainça não tem hora para nascer, pode chegar as dez horas da manhã como de madrugada e assim são os fatos diários, não tem hora para acontecer, por isso o jornalista pode ser chamado a qualquer hora para uma redação assim  como o obstetra para a maternidade.

No decorrer dessa trajetória ele viveu muitas situações desse tipo, como o caso do Atentado de 11 de Setembro.Nessa época ele residia em São Paulo, tinha acabado de acordar estava tomando banho quando o editor da Revista Veja chamou todos para uma reunião. Ele ficou no predio da Editora Abril por 72 horas direto,  saia somente  para comer alguma coisa.  Montaram toda uma estrutura para cobrir o atentado, criaram  um e mail estrangeiro para os parentes das vítimas se comunicarem.

O jornalismo é insano, uma insanidade, o jornalista tem que saber tudo e fazer tudo, onde estou quero term informação. Temos que gostar do que fizemos e pensar que todo dia vai ser diferente.Das quatro coisas mais importantes na nossa vida uma delas é o trabalho,como se fosse um pilar, por isso executar uma atividade com prazer é muito satisfatório,afirma Nilson.

Essa troca de experiência entre Nilson, os estudantes e professores presentes foi muito satisfatória, o palestrante falou a linguagem dos estudantes e entre risos disse que tem muita saudade dos tempos de faculdade, uma das melhores épocas de sua vida.

"Não concordo que a queda do diploma vai acabar com o curso. Pois somente quem quer ser jornalista que faz Jornalismo", comenta Nilson.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mídias alternativas

O último debate matutino da 1ª Semana Catarinense de Jornalismo foi realizado hoje às 10h na sala 3305 da Estácio de Sá.

Na mesa, intermediada pelo professor de Internet e Mídia Digital Rogério Mosimann, estavam os jornalistas e donos de seus próprios negócios de comunicação Mariana Baima, Jurandir Camargo e Rodrigo Lóssio que conversaram e responderam perguntas dos alunos sobre mídias alternativas.

Mariana Baima é proprietária da empresa de assessoria de imprensa Primeira Via que atua em Santa Catarina, principalmente em Florianópolis, Blumenau e Balneário Camboriú. Ela disse que acima de qualquer coisa, assim como um jornalista de outros meios, um assessor tem que ter um faro muito forte para a notícia, pois o cliente pode não saber o que é pode ser divulgado. Além disso, ela costuma negar trabalhos para empresas que ela não se identifique com o segmento. “Você tem que entender bem o negócio do cliente”, explicou. Normalmente Marina prefere empresas do ramo de economia e varejo, mas abre exceções, como para Intercultural e o Instituto Cultura Bom de Bola.

Para ela uma dificuldade é fazer com que o cliente entenda que espaço editorial não é comprado como o publicitário e que às vezes ele não terá a notícia emplacada na mídia.

Sobre o mercado da assessoria, Mariana afirmou que sempre há novas vagas, pois além de ser uma área que está em constante crescimento muitos jornalistas não são capacitados para este ramo da profissão. “Você tem que ser completo. Ser o pauteiro, o repórter e o editor”, comentou a empresária.

Baima também ressaltou a importância de se pesquisar muito a trajetória de uma empresa oupessoa antes de se começar a trabalhar com ela, porque este possível cliente pode ter o costume de se envolver em problemas e, neste caso, o assessor acaba tendo a imagem queimada.
Rodrigo Lóssio é formado pela Universidade Federal de Santa Catarina há três anos e hoje presta assessoria de imprensa para empresas de tecnologia e inovação e também mantém um blog, o TISC, com o mesmo tema.

Trabalhando no ramo de assessoria desde que terminou a faculdade, Lóssio confessou que sente falta de ter trabalhado em uma redação e que considera muito importante que um jornalista passe por todos os tipos de mídia. “Não é um pré-requisito ter passado por uma redação, mas conhecer bem todos os meios sim”, declarou o assessor.

Ele também disse que a internet é uma grande ferramenta para as empresas, pois através dela podem se comunicar diretamente com o cliente, ao contrário da TV e do rádio.

Rodrigo crê que os blogs são uma boa ferramenta para estudantes de jornalismo que querem trabalhar com internet poderem experimentar, além de que mais tarde estes blogs podem se tornar um portfólio do acadêmico.

Jurandir Camargo não tem diploma de jornalista, mas atua na área há 35 anos. Já trabalhou em TV, rádio, documentários, assessoria de imprensa e jornais nos estados da Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Foi censurado pelos militares e teve que se esconder quando trabalhou no jornal alternativo Boca do Inferno, cobriu a Novembrada e fez um jornal bilíngüe na fronteira do Brasil com o Uruguai. Hoje trabalha de terça a sexta-feira ao meio-dia como editor do jornal Correio de Santa Catarina.

Mesmo com todo esse currículo ele garante que trabalhar em um jornal pequeno e viver na sombra dos grandes veículos é uma tarefa difícil. “É Como matar um boi a cada dia. Você tem que escrever, divulgar, distribuir e tudo mais”. Comentou o veterano da mesa.

Sobre a internet como ferramenta jornalística, Jurandir declarou que é um meio de comunicação que dá poder de voz a todos. “É uma mídia que está se abrindo para os jornalistas e para toda a torcida do Flamengo”, brincou o editor.

A próxima palestra da Semana Catarinense de Jornalismo será na terça-feira, dia 3 de novembro, ás 19h no auditório da Faculdade. O convidado da noite é o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Sérgio Murillo de Andrade.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

o Notícias do Dia de Luís Meneghim

As atividades da 1ª semana Catarinense de Jornalismo da Estácio de Sá começaram com uma bela História nesta quinta-feira, 29/10. Na narrativa do professor Sérgio Bello, a estória do “lenhador e sua esposa fofoqueira” deu passagem a fala do jornalista há mais de 30 anos e diretor de redação do jornal Notícias do Dia, Luis Meneghim. Em sua apresentação, Meneghim falou sobre o crescimento do periódico, pautas, regionalização do jornalismo, números de exemplares e abrangência.

Em um primeiro momento Meneghim lembrou de sua carreira, desde o curso de jornalismo e o rompimento para fazer publicidade. Meneghim recordou também sua entrada no jornal O Estado em 1976, e situou suas experiências através da vivência com gráfica de chumbo, as máquinas de escrever e a impressão em off-set até chegar a parceria com o grupo de comunicação RIC RECORD, onde atualmente responde pelo jornal Notícias do Dia.



De acordo com o diretor de redação, o jornal, que completa três anos no próximo dia seis, aposta em uma mídia popularizada e regional. Hoje, das diversas emissoras da RIC RECORD, distribuídas pelo estado de Santa Catarina, o impresso Notícias do Dia possui uma sede em seis delas, de maneira que cada redação ocupa oito páginas do jornal com notícias especificas daquela cidade. Se nessas cidades acontecer algo relevante, a matéria entra no jornal de distribuição estadual. Meneghim ressalta que as intenções do grupo é de em breve, ampliar essas redações, assim alcançar todas as emissoras da RIC no Estado de Santa Catarina.

Outro ponto discutido, foi a concorrência. Meneghim acredita que o Notícias do Dia deu certo, porque nenhum outro jornal fala diretamente a determinada cidade. O jornalista observou ainda, que há muitas diferença entre duas cidades vizinhas, e por isso, cada uma precisa de um jornal focado na sua cidade. “Nossa idéia é ser local, não genérico”, comenta. Sobre a venda de anúncios em jornais focados, ele afirma que por ser um jornal local, o comerciante pequeno pode anunciar, e vai ser lido pelas pessoas do seu bairro, que vão comprar naquele estabelecimento. E destaca que como parte também dessa regionalização os jornalistas e colunistas que escrevem para o jornal, moram nas cidades.



Outro ponto forte do jornal é a aproximação com os leitores, que acabam se tornando pauteiros. “Não recebemos uma procuração do leitor, mas estamos autorizados a representá-los”, enfatiza Meneghim. Para fortificar essa relação, freqüentemente o jornal promove encontros com, por exemplo, líderes de bairros, para discutir o que eles gostariam que fosse anunciado.

Além das discussões sobre conteúdo e abrangência e reconhecimento público, Meneghim falou ainda sobre a evolução da logo, e mencionou as quatro experiências que que o jornall sofreu ao longo de suas adaptações. De acordo com ele, o a equipe Notícias do Dia está sempre dispostas às mudanças que buscam melhorar a marca e tornar reconhecida. O mais novo projeto do jornal, que é a criaçã de um site do jornal que digitalize os conteúdos. Entre os outros assuntos debatidos por Meneghim durante a palestra, ele falou de sensacionalismos e quesões éticas jornalisticas.


Texto: Ana Brambila e Fabiane Berlese
Fotos: Fabiane Berlese

Davi Paes e Lima disponibiliza vaga de estágio

Com diversas autoridades na mesa, Davi Paes e Lima falou sobre o seu trabalho com tranquilidade.

Na noite de abertura e com presenças ilustres como Adriana Kraus (do grupo RBS) que comentou sobre suas dificuldades no começo da carreira e a ex-acadêmica Graziane Ubiali que falou sobre o TCC que fez sobre a Lei Maria da Penha, Davi Paes e Lima comentou sobre seu trabalho de assessoria de imprensa, principalmente para a revista House Mag voltada para a música eletrônica que vem crescendo no estado.

Ao finalizar os comentários sobre suas experiências, Davi disse aos acadêmicos e professores que assistiam ao encontro, que a House Mag, está disponibilizando uma vaga de estágio para pessoas com as seguintes qualificações:

Preferencialmente ser mulher.

Pessoas que tenham notebook próprio.

Fale inglês fluentemente.

Tenha disponibilidade para trabalhar no horário entre 13 horas e 19 horas.

Para mais informações entre em contato com: Revista House Mag.


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Troca de experiências

A primeira noite da Semana de Jornalismo teve início dia 28 de outubro.O evento foi realizado no Auditório da Faculdade Estácio de Sá e o coordenador Paulo Scarduelli comentou sobre a importância do curso. A mesa foi composta pelos egressos Adriana Krauss, Davi Paes, Cassiano Ferraz, Antonio Zanella e Graziane Ubiali, que dividiram suas experiências profissionais com os alunos e professores presentes, também contamos com a presença do professor e contador de histórias Sérgio Belo, que encantou a todos os presentes contando a história mais longa do mundo.

Adriana Krauss, 31 anos atua na área do Jornalismo desde os 19, aprendeu na prática, pois na época era acadêmica de Letras Português/Inglês na FURB Blumenau e iniciou o curso de Jornalismo na
 Faculdade Estácio de Sá alguns anos depois, hoje é repórter da RBS TV.Para ela um jornalista tem que acima de tudo ler muito e estar sempre em contato com novas experiências, pois a tecnologia está cada vez mais a frente e não podemos parar nunca, Tem como grandes exemplos de grandes jornalistas brasileiros Marcelo Canelas e Sônia Bridi. Acredita que tem espaço para todos.

Cassiano Ferraz foi incentivado por um primo e a começar a faculdade de Jornalismo, na época era técnico de eletrônica e trabalhava no Banco do Brasil. A vontade de sair do país para buscar novas experiências levou Cassiano a trancar a faculdade por um tempo e embarcar para a Espanha realizar um curso de fotografias. Participou do Clube da Luta, recebeu convite da Assessoria de Imprensa da Atlântida para fazer fotos dos bastidores e do palco do Planeta Atlântida, foi “free” do Site Cazuca e atualmente é fotógrafo do mesmo.

Antonio Zanella, formado ano passado apresentou o documentário “Uma luz no fim do tubo” que foi passada a história de Elias Diel, um surfista cego. Com esse documentário Antonio recebeu o Prêmio de melhor roteiro no Festival de Cinema Aventura e Turismo de São Paulo. Por ter trabalhado muito tempo com edição de imagem acredita que terá um pouco de dificuldade em atuar em outras áreas, por isso incentiva seus futuros colegas de profissão a buscarem estágios em diversas áreas. Ele acredita que um jornalista entre tantos idiomas, no mínimo tem falar Inglês fluentemente.

Davi Paes foi colunista do Site Bem na Foto, apresentou um quadro na TV São José onde fazia agenda cultural, foi Promoter em casas noturnas e atualmente é editor – chefe da Revista House Mag.Jornalista experiente, Davi aconselha que os estudantes procurem trabalhar naquilo que realmente sentem prazer, unindo o útil ao agradável, transformando em renda financeira um hobby.

Graziane Ubiali atualmente assessora de imprensa da Undime ( Associação dos dirigentes Municipais da Educação de Santa Catarina ), não sentiu dificuldade de atuar na área da comunicação,pois durante a faculdade realizou estágio na área.Escolheu como tema de Trabalho de Conclusão de Curso o tema “Lei Maria da Penha’, esse lhe trouxe frutos de melhor TCC da turma.Para ela um jornalista tem que estudar, acredita que aproveitou muito a faculdade, pois na verdade não tinha antipatia por nenhuma matéria.Hoje tudo o que ela produz profissionalmente vem da prática exercida na faculdade.

Os egressos responderam perguntas de professores e alunos presentes e opinaram sobre grades que deveriam aumentar ou diminuir no currículo. Entre as opiniões a mais citada entre todos foi o aumento da grade para Língua Portuguesa e acrescentar na idiomas, principalmente o inglês.
As pessoas que colaboraram com perguntas foram presenteadas com um livro da Faculdade Estácio de Sá.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vivência profissional em destaque

O início da 1ª Semana Catarinense de Jornalismo da Estácio foi dedicado às experiências vividas por ex-alunos do curso. Alissa Azambuja, Gilson Giehl e Fernanda Garcez apresentaram aos acadêmicos de segunda a sexta fase um pouco do trabalho desenvolvido em suas áreas de atuação: TV, produção de documentários e assessoria de imprensa, respectivamente. O evento foi realizado na parte da manhã, na sala 3305 do campus em São José.



Formada em 2006, Alissa iniciou a palestra comentando sua paixão pela internet, na qual se baseou para dar forma ao site desenvolvido como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Após alguns estágios, a jornalista resolveu passar uma temporada nos EUA, via intercâmbio. A falta de informações sobre a atividade deu tom para que criasse um site sobre a prática da viagem a negócios, estudos ou lazer para o país norte-americano.


Trabalhando atualmente na TV COM, a produtora deu dicas sobre a importância da proatividade dentro do ambiente de trabalho. “Não é porque trabalho como produtora que não posso ter curiosidade e disponibilidade para trabalhos com reportagem. Já fiz coberturas jornalísticas para o jornal da TV COM sobre diversos temas, como a fuga do cadeião do Estreito e as enchentes no Vale do Itajaí. E todas agregaram bastante conhecimento para minha formação”, afirma.

O Perfil empreendedor conta na profissão

Iniciativa e vontade própria marcaram a trajetória profissional de Fernanda Garcez. A jornalista já atuava no ramo de assessoria de imprensa, antes de entrar para a faculdade de jornalismo. Em busca do diploma, Fernanda relatou que durante o período da academia agregou mais conhecimento em sua formação, principalmente nas aulas sobre empreendedorismo. E relata: “Trabalhava em assessoria voltada para esporte de ação e fazia várias pautas, mas não ficava com o crédito do trabalho. Então, resolvi montar minha própria assessoria, enveredando para o ramo de gastronomia, no qual atuo até hoje. Assim, o perfil empreendedor conta na profissão.”



Outro ponto enfatizado pela assessora é a construção de relacionamento profissional dentro da própria instituição de ensino. “As amizades criadas dentro da faculdade viabilizam futuros contatos profissionais depois do curso. Então, é preciso saber lidar com as pessoas e criar contatos importantes”, declara.



Cineasta formado com pouco mais de 22 anos de idade, Gilson Giehl ficou 15 anos sem estudar quando resolveu fazer jornalismo. Desejava incrementar a produção cinematográfica com uma linha mais jornalística. “Viajei por meio mundo produzindo documentários internacionais, mas como o ramo não era muito rentável, abri um restaurante. Fiquei um tempo sem estudar, quando resolvi partir para o jornalismo e me dediquei bastante às disciplinas, principalmente às humanísticas, como Antropologia, Sociologia, que formam a parte crítica do profissional”,
Hoje, aos 47 anos, o jornalista relata a dificuldade em encontrar vaga no mercado de trabalho devido à idade. “Participei de uma seleção de emprego para um jornal impresso em que o único homem era eu. Além disso, as demais candidatas eram mulheres na faixa etária entre 20 e 25 anos. Ouvi claramente quando o diretor do jornal informou a um subordinado responsável pela seleção que eu não precisava continuar o processo porque era velho para trabalhar no ramo”, revela.



Apesar do episódio, Giehl seguiu em frente e uniu a experiência adquirida na academia à produção de documentários jornalísticos, tanto para clientes externos quanto para planos independentes, contando com o auxilio financeiro de entidades como a Fundação Catarinense de Cultura. Para a instituição, o cineasta produziu um documentário para o Projeto Shakespeare nas escolas, no qual alunos da rede pública de ensino encenam peças do teatrólogo no ambiente escolar.

Amanhã (28), a partir das 19h, os participantes da 1ª Semana Catarinense de Jornalismo poderão conferir mais uma rodada de depoimentos profissionais com os jornalistas Davi Paes e Lima, Adriana Krauss, Cassiano Ferraz, Antonio Zanella e Graziane Ubiali. Os encontros ocorrem na sala 3305, 3º andar no campus em São José.

Texto: Samira Moratti
Fotos: Eduardo Nascimento

Antonio Zanella comenta a importância do TCC

O jornalista Antonio Zanella traz à Semana Catarinense de Jornalismo a experiência vivida pós-banca de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), nesta quarta-feira à noite. Em dezembro do ano passado, ele apresentou aos professores da Estácio o documentário “Uma luz no fim do tudo”, que conta a história de Elias Diel (Figue), um surfista cego. Além da aprovação, o reconhecimento veio com exibições do trabalho em diversos festivais e o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cinema Aventura e Turismo de São Paulo.

No olhar do mar

Zanella conheceu o personagem da história por acaso. No entanto, no local certo: o mar. Foi pegando onda em Balneário Camboriú onde teve o primeiro contato com ele. “O cara tava ali do meu lado, vi pessoas instruindo ele lugar a onda ia quebrar. Fiquei curioso e fui atrás”, revela o jornalista de 22 anos, que quando criança, teve sérios problemas de visão.

A vida de Figue, hoje professor de Yoga, de 35 anos, é contada por amigos, familiares e pelo próprio, além das participações do surfista Rodrigo “Pedra” Dornelles e do músico Armandinho.


Zanella (à esq.) e Figue na praia de Balneário Camboriú

Logo após apresentar o trabalho, o recém jornalista ficou decepcionado com a nota 7, dada por dos professores da banca. Mas isso não foi motivo deixar o projeto de lado. Zanella, ao ver a emoção nos olhos dos amigos e familiares, decidiu colocar vídeo na internet e inscrevê-lo em vários festivais de cinema do país.

O resultado fala por si só: 2º Lugar Categoria TV Prêmio Unimed-SC 2009 ; vencedor melhor roteiro Festival de Aventura e Turismo de São Paulo; participação no projeto 5º Para Todos em Santos, promovido pela Rede Globo; entre outros.


O jornalista (à dir.) recebendo o prêmio de 2º lugar do Prêmio Unimed


Futuro como documentarista

Atualmente, Zanella trabalha como freelancer na produção e edição de vídeos institucionais e comerciais, e iniciou o curso de Direito para complementar o primeiro canudo. Já produziu trabalhos para TVcom, Rbs e SporTV. Pretende seguir no ramo audiovisual e fazer outros documentários sobre surfistas deficientes. Durante os festivais conheceu muita gente boa na área que o incentivaram a seguir em frente. Desde então, está de olho nos programas do governo de incentivo, e assim que surgir uma nova oportunidade garante que vai cair na onda.

Conselhos profissionais

Quanto ao mercado de trabalho catarinense para os recém formados, ele crê que o conservadorismo impera no estado. “Não dão oportunidades e quando dão não sabem aproveitar os profissionais e seus conhecimentos adquiridos recentemente. Preferem contar com os jornalistas antigos a nós, recém formados”.

A dica de Zanella aos acadêmicos é para que aproveitem ao máximo o curso e procurem estagiar na área que realmente se identificam. “Primeiro de tudo assim como na vida: fazer o que gosta. Acho interessante procurar focar - durante a faculdade - qual área você quer trabalhar e estagiar nela. Quanto mais experiência adquirir, independente da empresa, ajudará no currículo quando formado. Hoje tenho dificuldade para conseguir emprego em alguma assessoria, por exemplo, porque nunca trabalhei com isso”.


Assista ao documentário Uma luz no Fim do Tubo









Fotos: Arquivo Pessoal

Mariana Baima esclarece mitos sobre assessoria


Na sexta-feira pela manhã o assunto abordado será assessoria de imprensa. Uma das participantes será a jornalista Mariana Resende Baima.

Mariana se formou em jornalismo em 1994 pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e se graduou em Gestão de Comunicação Corporativa pela FECAP (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado). Já trabalhou como repórter de economia no jornal Diário Catarinense, na Revista Empreendedor e na Editora Mares do Sul.

Em 1997 deu um forte passo na carreira jornalística em fundou a Primeira Via Assessoria de Comunicação.No debate de sexta-feira, Mariana pretende abordar pontos como a situação atual do mercado de assessoria de imprensa em Florianópolis, qual é o perfil do profissional bem como os requesitos necessários, além de dar dicas para quem quiser entrar no ramo. E para quebrar alguns mitos sobre o trabalho de um assessor, será colocado em questão o papel do cliente e o que o jornalista deve esperar e cobrar dele.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Trajetória de um egresso

A caminhada de Ronaldo Bittencourt no jornalismo deu início em 1979 com a implantação da RBS TV em Santa Catarina. Trabalhou como coordenador de produção, coordenador do Jornal do Almoço e em 1991, quando deixou a emissora, era coordenador de toda a produção da RBS de Santa Catarina. Também fez edição de imagem na TV Educativa no Rio de Janeiro. Mesmo com toda sua experiência sentiu necessidade de fazer a Faculdade de Comunicação Social, para adquirir novas técnicas que somente a vida acadêmica proporciona.Com o início do curso na Faculdade Estácio de Sá, Ronaldo logo recebeu o convite para escrever na Coluna Mané Gaivota do Jornal Hora de Santa Catarina e permanece por três anos e meio.



A queda do diploma na profissão

Para Ronaldo, a não obrigatoriedade do diploma no exercício da profissão "é uma questão jurídica temporária e não tem sentido, pois é importante sim o diploma. Acredito que  o profissional que  queira trabalhar com jornalismo deve cursar uma faculdade e passar por um curso de adaptação para que entenda como é a tramitação da noticia".

Mídias Sociais

O blog e o twitter tem demonstrado uma boa democratização da comunicação, para  o jornalista, são ferramentas que possibilitam que a comunicação saia das grandes oligarquias e conglomerados. São alternativas excelentes das mídias que estão nas mãos de um grupo de pessoas adeptas.
Ronaldo começou na televisão na época do analógico e quando entrou na faculdade teve a oportunidade de reciclar e incorporar o trabalho.

Comunicação para os recém formados

Ter criatividade acima de tudo e colocar a mão na massa, resume Ronaldo. O mercado, com essas novas ferramentas, está abrindo novas frentes e estão sendo valorizadas novas mídias. O jornalismo está se expandindo e isso oportuniza quem está saindo da faculdade.
O jornalista deixa a dica: "Aproveitem muito os ensinamentos passados pelos professores.Saber  lidar com eles é tudo. Com a técnica adicionando a boa vontade, todos encontrarão o seu espaço". Ele ainda brinca "dá para sobreviver e até ganhar um dinheirinho a mais".

Adriana Krauss participa da semana


Adriana Krauss, atual jornalista da RBS TV, é presença confirmada no dia 28 às 19h na 1º Semana Catarinense de Jornalismo da Estácio e vai compartilhar  suas experiências profissionais. Com seus 31 anos, está no jornalismo desde os 19 anos. Tem formação em letras Português/Inglês FURB Blumenau e jornalismo UNIVALI/Estácio de Sá.

Segundo Adriana é muito importante cursar faculdades e obter o diploma para a realização do jornalismo. "Considero obrigatório fazer faculdadeS (isso mesmo, no plural), não necessariamente de jornalismo, mas se uma das escolhidas for jornalismo, facilita. Na minha opinião, uma pessoa graduada em economia, por exemplo, pode exercer as funções de jornalista dessa área, melhor do que alguém que tenha estudado apenas jornalismo. "

Os avanços tecnológicos estão aumentando cada vez mais, e com isso, tudo ao seu redor sofre alterações, as mídias socias como blogs e twitter, também aumentam e dão de certa foma agilidade aos jornalistas que precisam estar atentos a todas as mudanças. Na opinião de Adriana "os jornalistas não podem ignorar essas novas maneiras de comunicação, o público quer estar ligado ao conteúdo e ajudar a produzir: "Nós jornalistas e os meios de comunicação 'tradicionais' temos que nos aproximar dos freqüentadores dessas mídias e encontrarmos estratégias para que, através delas, eles venham até nós. "

E fica uma dica de Adriana para todos que estão cursando jornalismo hoje: "Leia, leia muito. Tudo e de tudo. Pelo menos um jornal e uma revista nacionais, os impressos que mais repercutem no seu estado e na sua cidade, claro. E, principalmente, leia muita literatura. Romance, poesia, contos. No mínimo dois livros por mês. É sério! Só assim p vocabulário irá se expandir rapidamente e a escrita fluirá como você precisa para atender as exigências de uma área na qual o tempo é o principal inimigo e causador de estresse diário. Seja autodidata. Corra atrás do que você precisa ou quer. A faculdade mostra o caminho, mas é você quem vai decidir de que forma irá percorrê-lo. Não adianta ficar reclamando que o mercado é difícil e não agir para ser alguém que se diferencie. E não é tão difícil quanto parece. Para começar, pare de pensar que atingir esse ou aquele objetivo é algo impossível, porque não é!"

Presidente da FENAJ estará no encerramento

Dia 3 de novembro, às 19h é o encerramento da Primeira Semana de Jornalismo da faculdade Estácio de Sá. Para fechar em grande estilo estará presente o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Sérgio Murillo de Andrade. Ele vai discorrer sobre a luta da FENAJ para reestabelecer a obrigatoriedade do diploma no exercício do jornalismo. Mesmo com uma agenda cheia, Sérgio Murillo conversou conosco em um café, no Centro de Florianópolis, e se mostrou confiante na volta da regulamentação da profissão.

 Em 45 minutos de bate-papo, Sérgio respondeu a todas as perguntas feitas e lembrou da missão da FENAJ e a participação dela na história recente do Brasil, ressaltando a liderança na luta pela democracia na área da comunicação.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Manoela Hoffman é presença confirmada

Manoela participará do painel de Egressos na Estácio, no dia 27, às 10 horas e vai falar sobre a própria experiência acadêmica e profissional. Ela escolheu ser jornalista em torno dos 11 anos de idade, pretendia ser correspondente de guerra e escrever vários livros. Quando chegou a hora do vestibular ela mudou de idéia, não quis arriscar o jornalismo porque a relação de candidato por vaga na UFSCera de 20 para 1. Decidiu se inscrever para Letras e passou. ”Eu ainda queria ser jornalista, mas sem abandonar o que eu tinha iniciado.” E então, resolveu encarar dois cursos ao mesmo tempo. Estudava Letras de manhã e às vezes à tarde naUFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e à noite, jornalismo na Estácio

A ex-aluna considera o diploma fundamental e pensa que para ser jornalista é preciso ter afinidade com a língua. “Sinceramente, acho que a profissão está banalizada, com muitas pessoas sem conhecimento falando besteiras por aí. Isso me envergonha. Sou formada em Letras Português e não acho que poderia ter assumido os cargos que tive como jornalista até hoje se não tivesse passado pela faculdade de Comunicação Social. É necessário conhecimento específico e o Jornalismo tem especificidades que não dá para aprender dentro de uma redação”, enfatiza.

Davi Paes e Lima estará na Estácio

O ex-acadêmico da Estácio e atual jornalista, editor-chefe da revista House Mag, Davi Paes e Lima, irá participar na quarta-feira (28), às 19 horas, da mesa redonda na 1ª Semana Catarinense de Jornalismo da Estácio.
Na mesa serão debatidos temas como: a realidade do mercado atual, de que forma o jornalista está atuando, a não-obrigatoriedade do diploma, a realidade do jornalismo catarinense, entre outros.Davi Paes e Lima pretende falar sobre sua rotina de trabalho, seus clientes, a linguagem específica usada para assessorar alguns clientes específicos, irá falar sobre a revista House Mag e como é ser editor. Além disso, pretende comentar sobre a dificuldade de encontrar pessoas capacitadas em Florianópolis para trabalhar nesta área.

Davi mora em Florianópolis desde os três anos de idade. Veio para a cidade porque seus pais mudaram-se para cá por motivos profissionais.

Jornalista com experiência no campo da assessoria de imprensa em Santa Catarina, manteve uma coluna virtual com seu nome no site "Bem na Foto", por sete anos. Segundo ele, foi onde seu nome começou a ser reconhecido. Em meados de 2000 quando a técnica do jornalismo on-line começou a se popularizar no sul do Brasil, o jornalista começou a difundir sua coluna, sendo um dos pioneiros na época.

Segundo Davi, ao manter a coluna, conquistou muitos leitores e a credibilidade entre profissionais da mídia e entretenimento. Além desta, colaborou em diversos jornais, revistas, sites e programas de TV. Chegou a apresentar um quadro semanal durante dois meses em um programa na TV São José. Neste quadro, fazia a agenda cultural, onde falava de eventos, festas e levava entrevistados para falar sobre o acontecia na cidade.

Além destas colaborações fez algumas participações especiais como correspondente. Fazendo matérias para um programa extinto na Rede TV Sul, gravando-as na noite da cidade.
Atuou também como interino do colunista Leo Coelho, no extinto jornal "O Estado" em Florianópolis.

Por gostar muito de música eletrônica, já atuou como promoter em casas noturnas como EL DIVINO LOUNGE, PACHA, KM7, CONFRARIA DAS ARTES, entre outras. Conheceu pessoas famosas das mídias do estado como: o colunista e também DJ Cacau Menezes, DJ Henrique Fernandes e DJ Conrado. Além de diversos contatos que mantém por causa de seu escritório.

Hoje, com 27 anos, além de manter um escritório de asessoria de imprensa (com foco extra na área de eventos e entretenimento) onde já prestou serviço para marcas como TOP 50 Brasil, Taikô, entre outras.

Trabalha também como freelancer e é editor-chefe da revista House Mag, voltada para pessoas que gostam de música eletrônica.

Foto retirada do Facebook de Davi Paes e Lima.

A internet como ferramenta jornalística

Internet e tecnologia da informação serão alguns pontos a serem abordados pelo jornalista Rodrigo Lóssio na mesa redonda da sexta-feira (30), durante a Semana Catarinense de Jornalismo da Estácio de Sá. Com o tema Jornais de Bairro, Internet e Assessoria de Imprensa, o debate iniciará às 10h, na sala 3305, no terceiro andar do campus em São José.

Blogs e Twitter são exemplos de mídias sociais, consideradas por Lóssio como uma das ferramentas fundamentais para os jornalistas. “Os veículos de imprensa entenderam a importância das mídias sociais e hoje é possível verificar que eles têm adotado cada vez mais blogs e comunidades. A participação do leitor no conteúdo editorial dos veículos também se ampliou, muito por conta das tecnologias que estão suportando e permitindo esta interação”, afirma.

Alissa Azambuja contribui na Semana

Alissa Azambuja fez parte da primeira turma de jornalismo da Estácio e será uma das participantes do primeiro painel de egressos da 1ª Semana Catarinense de Jornalismo, marcando presença no dia 27, às 10h.

Antes de iniciar na vida acadêmica ela pensava em fazer algo na área da saúde, entrou no jornalismo por acaso. Assim que começaram as aulas ela desistiu da antiga idéia, pois tinha se apaixonado pelo curso. Trabalhou na agência de comunicação da Faculdade durante nove meses, foi repórter editora e fotógrafa do jornal Expresso de Sá e também alimentava o Apuração - extinto site de notícias da agência. Segundo Alissa, o acadêmico deve buscar se envolver com as atividades do curso desde as primeiras fases, pois já começa a manter contatos e conhecer mais sobre a profissão.

Assim que terminou a graduação, a jornalista ficou desempregada durante oito meses e nesse tempo entregou currículo em diversos lugares e também manteve os contatos que já possuia. Através de uma colega, com quem tinha trabalhado na rádio UDESC, veio a indicação para uma vaga na RBS, empresa em que está até hoje. “Se eu pudesse dar uma dica aos acadêmicos seria: Mantenham os contatos. Quanto ao mercado, tem espaço pra quem quer, tem é que correr atrás. Muitas coisas aconteceram na minha vida profissional por causa dessas pessoas que eu conheci na faculdade. É muito importante ter portas abertas.”

As mídias sociais e o diploma


A Internet é uma ferramenta fundamental para Alissa, inclusive o tema do TCC foi a produção de um site para quem deseja fazer intercâmbio. “Acho muito importante o uso das novas mídias. Eu não tenho blog, nem twitter por falta de tempo, mas acompanho alguns. Para o jornalismo também acho legal, às vezes é nesses meio que busco pautas".

Alissa acredita que a não obrigatoriedade do diploma tenha atrapalhado o mercado e os formandos. “É mais fácil para algumas empresas contratarem pessoas que não são formadas porque não precisam pagar o piso salarial, acho o diploma muito importante. A prática não é tudo. Na faculdade aprendemos as técnicas e discutimos questões de ética. Quem não é diplomado até consegue exercer a profissão, mas acho que deveriam fazer o curso”, enfatiza.

O exercício da profissão


Atualmente, Alissa é produtora do Programa Estúdio 36 e repórter da TVCOM. Também está cursando a primeira fase de direito, e diz ter voltado a estudar por sentir falta de conhecimento e da vida acadêmica. O que mais marcou a vida profissional dela foram as chuvas e catástrofes que atingiram Santa Catarina em novembro de 2008. "O desastre em si, a cobertura que fiz como repórter e intensidade do trabalho" conta.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Graziane Ubiali participa nesta quarta

Para a jornalista Graziane Ubiali, não foi difícil entrar no mercado de trabalho. O que facilitou o reconhecimento para a contratação foi o estágio realizado durante a faculdade. Atualmente é assessora de imprensa da UNDIME (Associação dos Dirigentes Municipais de Educação de Santa Catarina). Graziane produz releases para todo o estado e é a responsável pela criação do jornal da instituição que circula por 293 municípios através das secretarias de educação. A ex-aluna da universidade Estácio de Sá participará no dia 28,  às 19h, da 1º Semana Catarinense de Jornalismo. Para a palestra, a jornalista preparou um resumo das  experiências como estagiária e também como efetiva, mas o principal enfoque será a  trajetória na preparação para o trabalho de conclusão de curso e o motivo de ter rendindo homenagens no dia da formatura, como melhor aluna e melhor TCC.

Apenas 8 meses de estágio mostraram para Graziane que o fundamental para quem está estudando é o aproveitamento dos trabalhos passados, principalmente na conclusão de curso. Ela acredita que o TCC é uma forma de abrir portas para a carreira, o que mostra a continuação do aprendizado. Trabalhando diretamente com a educação, ela não aprovou a derrubada do diploma de jornalismo por dois motivos. “ Se preparamos os jovens para a uma educação de qualidade, como podemos eliminar um curso superior? É contraditório, questiona. E afirma - "O cuidado e a qualidade do texto jornalístico de um formado em comparação ao não formado, principalmente na aplicação da ética, ensinada na universidade, são incomparáveis”.

A jornalista vê muita dificuldade para quem tenta entrar no mercado de trabalho hoje, pois é uma área bem fechada  em que muitos veículos disponibilizam poucas vagas. Para isso melhorar ela defende o estágio como forma do estudante se diferenciar mostrando potencial e devendo se esforçar ao máximo para garantir um lugar. Graziane acha muito interessante a instantaneidade dos novos canais de comunicação como Twiter, Blogs, mas orienta que os cuidados com a utilização das informações verdadeiras e éticas devem ser os mesmos como qualquer outro veículo.

Graziane Ubiali
Formada em Jornalismo no ano de 2008 pela Faculdade Estácio de Sá, atua na Associação dos Dirigentes Municipais de Educação de Santa Catarina. A carreira começou como estagiária nesta instituição, mas logo foi contratada. O trabalho de conclusão de curso rendeu o prêmio de melhor TCC. Na festa de formatura foi homenageada por ser a melhor aluna da turma.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mercado de trabalho é tema no debate

Com objetivo de ambientalizar e preparar os próximos jornalistas  "focas", a 1ª Semana Catarinense de Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá debate, de 27 a 30 de outubro e no dia 3 de novembro, o mercado de comunicação no estado.

Nos dois primeiros dias, alunos egressos da Estácio vão partilhar experiências profissionais em projetos de documentários, contratação por veículos locais e até criação de Assessoria de Imprensa.




Programação:
Dia 27, 10h - ( jornalistas Gilson Giehl, Fernanda Garcez, Manoela Hoffmann, Alissa Azambuja)




Dia 28, 19h - (jornalistas  Adriana Krauss, Davi Paes e Lima, Cassiano Ferraz, Antonio Zanella e Graziane Ubiali, Ronaldo Bittencourt)




Dia 29 -  Representantes da grande mídia falam sobre a implementação de novos projetos nas organizações que trabalham e a criação de vagas no mercado de trabalho.




10h - Luís Meneghim, diretor de redação Jornal Notícias do Dia
19h - Nilson Vargas, Editor-chefe Jornal Diário Catarinense




Dia 30, 19h - O tema será os projetos alternativos às grandes mídias que funcionam por aqui. Estarão no painel Mariana Baima (Assessoria de Imprensa), Rodrigo Lóssio (Internet) e Jurandir Camargo (Jornal de bairro).




Dia 3 de novembro, às 19h - A questão do diploma é que entra na discussão. A última sentença da justiça decide pela não obrigatoriedade de conquistá-lo para trabalhar como jornalista. E para esclarecer a questão, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Sérgio Murillo de Andrade, fechará a Semana.




Numa parceria do projeto Barca de Livros com a coordenação do curso, antes de todos os painéis da Semana, haverá a apresentação de uma contação de história, em cuja organização está o professor Sérgio Bello.




E como ninguém é de ferro, os representantes das turmas estão organizando uma festa de integração do curso, no sábado, a partir das 11h, no Play Ball, onde funciona a escolinha de futebol da Flamengo, no Estreito.